Separe o amor da dor e saiba ser feliz em sua plenitude
O amor é não só o tema mais recorrente em todas as histórias que vão desde a literatura às telas de cinema, mas também um dos mais complicados de serem abordados. Tema de livros, filmes e conversas do dia a dia, ele na maioria dos casos envolve enredos de sofrimentos, angústias e uma série de dificuldades, mas tão comuns que dificilmente causará espanto, uma vez que a dor de amar alguém possivelmente já foi amargamente experimentada pelo espectador.
Entre os principais motivos de serem retratadas as questões de sofrimento por amor estão diversos fatos provenientes de um histórico presente desde que se tem notícia das relações amorosas, onde amantes se deparavam frequentemente com uma série de impedimentos para concretizar o sentimento; podiam estas ser diferenças entre classes sociais, rixas familiares e até mesmo impossibilidades geográficas e civis.
Com isso, ficamos acostumados a associar esse sentimento tão nobre que é o amor, com sentimentos contrários de dor, algo tão natural que praticamente buscamos relacionamentos amorosos que impliquem em alguma dificuldade extra; como procurar alguém indiferente aos sentimentos ou mesmo que constantemente trai ou abandona.
Reconhecer os próprios sentimentos
Todo esse contexto envolvendo o amor faz com que criemos a ideia que todo verdadeiro sentimento deve passar por grandes sofrimentos, quando na verdade são sentimentos e objetivos totalmente opostos.
É fácil perceber quando a tendência de autoflagelo está presente e guiando a trajetória amorosa. Um dos principais indicativos está em padrões de pessoas que, por exemplo, não conseguem permanecer sozinhas ou fora de um relacionamento estável; assim, sempre que percebe que sua relação está prestes a chegar ao fim, ela rapidamente desenvolve determinada afetividade por um outro alguém. Esse mesmo indivíduo não consegue visualizar sua própria felicidade sem estar amarrado a um novo amor e a simples ideia de estar sozinho causa angústia, parecendo impossível atingir a felicidade plena dessa maneira.
Conhecer e amar a si próprio
Normalmente, quem mais sofre dessa associação de sentimentos contrários são aqueles que não encontraram ainda o prazer em estarem bem por si mesmos, e não aprenderam a se amar. Passar algum período fora de um relacionamento afetivo, sem precisar depender de um amor de terceiros é fundamental para superar os medos e aprender mais sobre o próprio eu; permita-se entender melhor seu valor e passe a não se jogar em relacionamentos que tragam mais dificuldades que alegrias.
Estar sozinho não quer dizer que esteja abandonado, esse é um tempo que deve ser usado para se desenvolver emocionalmente, preparando-se para novas relações onde o parceiro não virá para completar uma metade ausente, mas adicionar e multiplicar as alegrias de um ser humano completo e que se ama.
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