Símbolos angelicais: para que servem? (e a explicação do símbolo do TAO)
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Para o ocultismo todo símbolo é angelical, pois veio de um plano mais elevado, o mundo espiritual.
Os símbolos são como se fosse o intermédio entre o nosso mundo físico e espiritual, consciente e inconsciente, externo e interno. E servem como mensageiros entre o nosso consciente e inconsciente.
A vida em sua essência é muito simbólica e a todo instante fala conosco. Seja por meio de pessoas, sonhos, acontecimentos ou intuições. Todavia, existem os símbolos em forma de desenho, que é este que dou, a partir de agora, o maior enfoque.
Existe, dentro de nós, através dos estudos da Teosofia e vertentes hinduístas, duas mentes. A mente racional, que controla os nossos pensamentos diários, chamada também de mente dos desejos e a mente pura, que é a mente que conversa com o nosso Eu maior, que está mais atrelada à nossa intuição. Essa segunda é o aporte para a nossa “volta para o plano espiritual” – é com essa mente que os símbolos se conectam. A nossa primeira mente nos auxilia nas tarefas diárias, mas também, em muitos momentos nos traz realidades de sofrimento. Isso porque, muitas vezes somos guiados por pensamentos e sentimentos desequilibrados. Em muitos instantes nos auto sabotamos e/ou entramos em algum conflito. Isso porque sentimos dificuldade de nos elevarmos e entendermos as situações de forma ampla.
A psicologia ACT, pouco conhecida no Brasil, mas já bem desenvolvida na gringa, fala sobre três tipos de eu, um mais atrelada a um ego rígido, que se rotula e acha que nasceu de uma forma e morrerá da mesma, outro que sabe que consegue mudar, mas que nem sempre consegue, ademais entende de que nada é tão eterno assim e outra que fala sobre um eu que já não se rotula, que observa a sua vida de cima, sem entrar em tantos conflitos – seria a nossa mente elevada. E é justamente aí que entram os símbolos. Eles são a porta de entrada para nos relacionarmos com esse eu que já não se rotula tanto, que consegue se sentir bem nos momentos mais simples, sem grandes desequilíbrios.
Os símbolos são figuras muito antigas, encontrados em diversas civilizações, principalmente nas antigas, como na índia antiga, Grécia antiga, Egito… Civilizações essas que já haviam descoberto certos estudos que somente há poucos anos a ciência passou a estudar, assim como a aromaterapia, Reiki e cromoterapia. Mas o fato é que, esses símbolos nos trazem recados do mundo espiritual. E quanto mais nos conectamos com eles, mais conseguimos acessar a nossa mente mais elevada. Em conjunto, os símbolos nos trazem grandes chaves de autoconhecimento, como é o caso da Esfinge e do símbolo OM. Os símbolos servem também para elevar as nossas energias, como é o caso dos símbolos de Reiki.
Muitas vezes não entendemos por inteiro o que um símbolo nos fala, pois a nossa mente racional, não consegue interpretar algo que não é a linguagem dela. Todavia, mesmo sem entendermos (de forma racional) o símbolo fala conosco. Fala com o nosso Eu Maior.
Os símbolos carregam arquétipos (imagens universais nas quais podemos nos apropriar através de comportamentos em diferentes ciclos da vida), energias das quais podemos atuar, alguns deles são o arquétipo do herói, da bruxa, do ditador, da mãe… Uma pessoa pode atuar no arquétipo da mãe e ser uma pessoa muito carinhosa, contudo se ela ficar tão somente nesta figura, pode fazer tudo por todos e esquecer de si mesma. Ou seja, quando ficamos sempre em uma só energia, podemos acabar por pegar o lado não tão bacana dela. Por outro lado, os símbolos nos auxiliam nessa mudança de um arquétipo para o outro. Uma pessoa mais racional pode começar a ir em um centro de meditação ou de yoga e se conectar com o símbolo do OM, provavelmente com o tempo, ela pode se tornar naturalmente mais espiritualizada, pois aquele símbolo e energias presentes no local, fez ela se abrir para uma nova jornada, assim como uma pessoa mais sentir pode começar a lutar Judô e ficar mais focada, ágil e assertiva, pois utilizou desse símbolo para acessar o arquétipo do Guerreiro. Assim podemos fazer na nossa vida. Podemos procurar nos conectarmos com bons símbolos para conseguirmos nos equilibrar melhor. Conforme estejamos precisando no momento.
Então, os símbolos angelicais seriam inspirações, em formas de figuras que nos auxiliam na nossa evolução pessoal. Pesquise mais sobre os símbolos, se conecte com eles, inspire-se e comece a colocar em prática as energias que esteja precisando em cada situação. Sem se rotular.
Vamos agora dar uma analisada, rapidamente, em um símbolo bem famoso e ver quais ensinamentos ele pode nos trazer…
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Símbolo do Tao:
Esse símbolo é muito conhecido como o símbolo Ying e Yang. Ying sendo o princípio feminino e o yang, masculino. Não masculino de homem e feminino de mulher, mas sim como energias. Pois todo homem possui a energia feminina e vice-versa.
Como podemos ver, dentro do Ying, contém o yang e dentro do yang o Ying. Aí já podemos entender de que ambos devem aprender um com o outro e, consecutivamente, praticar virtudes opostas. Por exemplo, o yang fala muito da entrega, o Ying da recepção. Logo, se alguém tiver mais facilidade com a energia yang vai ter mais facilidade em iniciar e agir, contudo se ela não equilibrar este fato pode se achar dona da razão sem muitas vezes conseguir recepcionar a visão do outro. Já o Ying com sua facilidade de recepcionar, pode tornar-se uma pessoa que só aceita tudo. Esse foi um exemplo, mas podemos fazer com todas as áreas da nossa vida. Por isso esse símbolo é tão associado com o equilíbrio.
Tente fazer isso com outros símbolos e veja o que ele tem a te ensinar!
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Abraço e até a próxima!
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