Síndrome do pânico: perguntas mais comuns
A síndrome do pânico, mesmo tão comum ao redor do mundo, ainda é mal conhecido pela maior parte da população, visto que o seu entendimento às vezes é muito superficial. Esta síndrome, que consiste num estado de extremo medo, insegurança e sensação de morte, gera em alguns momentos várias dúvidas, principalmente em relação a outros tipos de males. Hoje elencaremos as principais questões que esta síndrome pode suscitar entre e a população.
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A síndrome do pânico pode matar?
A síndrome do pânico por si só não possui a potência para levar à óbito. Entretanto em alguns casos isto pode ser possível. Pessoas com um histórico de doenças cardíacas podem vir a ter um agravamento de suas doenças de origem. Em outros casos, a tontura (vertigem) causada pela síndrome do pânico pode fazer com que a pessoa caia e se machuque gravemente, dependendo do ambiente.
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Qual a diferença entre a ansiedade e a síndrome do pânico?
De maneira geral, a ansiedade não configura tantos sintomas como a síndrome do pânico, que pode ter ápices muitos próximos aos da depressão psicótica. Assim como também a ansiedade tem uma gradação menor com níveis menores de intensidade. Há estudiosos que defendem que a síndrome do pânico, com a sua sensação de morte iminente, não possui causas tão equivalentes. Entretanto, a ansiedade também pode ter motivos fracos e sensações muito intensas. De todo modo, a síndrome do pânico possui sintomas mais complexos e resquícios mentais mais duradouros, tendo em alguns de seus tratamentos o uso de antidepressivos.
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A síndrome do pânico é feminina? E os homens?
Esta pergunta é muito comum, visto que a maioria das pessoas acometidas pela síndrome do pânico são mulheres, e não homens. A resposta mais assegurada é de que as mulheres possuem hormônios com maiores alterações e de que estas, no contexto sociocultural da sociedade moderna, sofrem mais repressões, como o machismo, a violência doméstica, os salários desiguais, as altas cargas horárias fora e dentro de casa, etc.
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O mal-estar diário é comum na síndrome do pânico?
Sim, a partir dos primeiros surtos, um mal-estar diário acontece com maneira muito natural. Os surtos são sempre acompanhados de mal-estar, assim, nos primeiros meses e até mesmo anos da doença, o paciente pode vir a ter sensações muito negativas em pelo menos uma parte do dia. Estas sensações podem vir acompanhadas de curtas vertigens e sudorese. De todo modo, como a síndrome do pânico acontece sem avisar, os medos e desesperos excessivos acontecem quando menos esperamos.
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Quando se tem síndrome do pânico, é possível ficar em lugares lotados ou com som alto?
Sim, com certeza é possível. Entretanto, muitos pacientes reclamam de não conseguirem ficar em ambientes com muitas pessoas ou com sons em alto volume. Isto pode afetar os seus estados de espírito, seja pelo desconforto do momento, seja pela lembrança de alguma situação análoga, ou de algum trauma vivido.
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A falta de apetite é um sintoma da síndrome do pânico?
A falta de apetite, ou até mesmo a ausência de sede, pode ser considerada um sintoma da síndrome do pânico em alguns casos. Como a síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade extremamente agravado, a falta de apetite pode aparecer. Por outro lado, nestes tipos de situação, até mesmo o apetite exagerado pode ser observado, com pessoas que ganham dezenas de quilos em questão de semanas, assim como o abuso de álcool e entorpecentes para aliviar a sensação de morte e mal-estar.
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O cansaço físico é um sintoma da síndrome do pânico?
Sim, aliás é um sintoma muito comum desta síndrome. Como a síndrome do pânico gera no paciente uma sensação de medo, de morte e de desespero, o corpo emite sinais de fuga e proteção muito intensos. Assim, os movimentos físicos podem ficar muito acelerados, o coração bate muito devagar, etc. Deste modo, o cansaço acaba vindo de soslaio. Devido a isso, até mesmo a sonolência é observada após vários surtos.
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A síndrome do pânico tem cura? Ou apenas tratamento?
Sim, a síndrome do pânico possui cura e tratamento. Entretanto, para qualquer cura efetiva, o tratamento deve ser seguido à risca com a ajuda não apenas do médico e de alguns medicamentos, mas também de toda a família. O paciente com síndrome do pânico deve procurar um psicólogo ou psiquiatra para a resolução de seu caso. Quando os surtos são muito recorrentes e os estágios estão agravados, a recomendação com um psiquiatra é essencial para que remédios controlados sejam medicados, aliviando assim sensações horríveis sofridas por estas pessoas.
Com um bom tratamento, duradouro e eficaz, o paciente pode dar tchau à síndrome do pânico em meses, ou em anos, tudo depende do seu estágio. De todo modo, como essa doença é de extrema crueldade com a nossa mente, o paciente deve ter a percepção de si mesmo e a vontade intrínseca de mudança.
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