Sobre encher-se de mundo e esvaziar-se de si
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Sobre o encher-se de mundo e o esvaziar-se de si. Sobre como nos enchemos de consumo – TV, viagem, bebida – sem perceber que o superficial não conecta, mas mantém desconectado do essencial. A ideia parece simples e manjada, o velho bom “olhar para si” – mas é preciso repeti-la, porque a assimilação também vem da repetição, faz pensar através do exemplo com o qual nos identificamos.
É preciso coragem para olhar para si mesmo, porque ali é o lugar onde não há respostas prontas, ali é o lugar onde só se cura pelo sentir. E o sentir requer acolhimento de si próprio – essa palavrona que temos tanta dificuldade em entender. O movimento de manada da humanidade nos diz que quando nós não estamos bem, precisamos consumir – vá se divertir, viajar, beber, gastar, assistir televisão. Corte o cabelo e bote um cropped, amiga!
Como se a imagem de fora tivesse o poder de consertar o que está por dentro. Gaste e seja feliz! Poste e esteja curado!
Sobre o acolhimento
Pare agora e pense por um momento na palavra acolhimento. Parece piegas, não? Soa tão estranha que fica bem claro como ela é dissonante de tudo aquilo que anda embutido em nós. “Estou precisando de acolhimento”. Repita para si mesmo em voz alta e vai entender do que eu estou falando.
E o que é, então, este tal de “acolhimento?” Entrar para dentro de casa e lá ficar? Pode ser, se a necessidade for de reflexão. Acolhimento nada mais é do que olhar para a sua saúde de forma global – corpo, mente, espírito – e encontrar um ponto de partida. “Ah, mas eu não consigo discernir o que fazer primeiro, do que eu preciso.”Busque terapia. “Ah, mas eu me sinto cansado demais.” Busque reiki, medite, melhore a alimentação, faça exercícios. Dê-se alguma atitude nova de presente. “Ah, mas eu não tenho tempo.” Busque conteúdos de autoajuda e espiritualidade (todo mundo tem um amigo viajandão para indicar alguns!), geralmente ótimos insights surgem a partir daí. E reveja sua agenda, afinal, ter tempo para si mesmo é o maior presente que podemos nos dar.
Quando nos permitimos acolher, o sentir aflora também, nos desconectando da “manada energética” e nos conectando com a nossa própria energia. Vibramos o que sentimos, e isto estabelece a nossa conexão com o universo. Bora lá perceber o que sentimos, com o que nos conectamos e se isso faz sentido para nós. Afinal de contas, sentir é curar, e curar é poderoso!
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