Você tem sonhado mais na quarentena?
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Você se lembra o que sonhou essa noite? E antes da pandemia de coronavírus, você conseguia lembrar dos seus sonhos? Seus sonhos estão mais vívidos, mais intensos ou confusos? Você não é a única. A pandemia conseguiu mudar até mesmo a forma como sonhamos! Muita gente tem sonhado mais na quarentena e a gente te explica porque.
Pesquisadores criaram um banco de dados dos sonhos da pandemia
O interesse que temos pelos sonhos vêm de longa data. Não é de hoje que a psicologia, a psicanálise, a sociologia, terapeutas alternativos e a própria ciência investigam o mundo dos sonhos.
“Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos”
Os sonhos se tornaram tão intensos na pandemia ao ponto de pesquisadores criarem um banco de dados que reúne relatos de sonhos, para coletar dados e estudar melhor o fenômeno. Segundo eles, os sonhos parecem estar mais vívidos e intensos do que o normal. E, é claro, muitos destes sonhos passaram a ter temas relacionados com a pandemia: sensação de enclausuramento, obsessão por limpeza, perambulações por cidades desertas, dificuldade de voltar para casa, carros desgovernados e perseguição de animais. Foi assim que começaram a surgir bancos de dados com sonhos da covid-19, que tentam descobrir o conteúdo de nossas “gavetas ocultas” durante a pandemia. Segundo alguns psicanalistas, nossos sonhos trazem mensagens: eles mostram o que temos a dizer e como nos sentimos, para além daquilo que conseguimos expressar racionalmente. Não é por acaso, portanto, que os sonhos mais comuns na pandemia expressam medo.
Para os pesquisadores a resposta está somente no mundo físico, claro. É a nossa relação com o inconsciente que governa nossos sonhos, processo que ocorre através de funções cerebrais. Com a quarentena e o isolamento nós estamos fora da nossa rotina, dormindo mais e não precisamos pular da cama para ir ao trabalho, o que significa que ocorrem mais ciclos REM durante a noite. O sono REM acontece em períodos que duram entre 90 e 120 minutos e podem se repetir algumas vezes durante a noite. É nesse momento que os sonhos mais vívidos acontecem, é nesse momento que sonhamos pra valer. Ou seja, a quarentena dá mais abertura para o inconsciente se expressar.
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Espiritualidade e os sonhos
Inconsciente é só um nome científico para os nossos registros akáshicos, a caixinha de pandora que guarda as nossas memórias e experiências de outras vidas e também da encarnação atual. Traumas de infância, por exemplo, ficam arquivados nos registros akáshicos. Ele também é o filtro que decodifica as experiências astrais que temos, especialmente quando estamos inconscientes e desdobrados fora do corpo durante o sono. E o que isso significa? Que nossos sonhos são, obviamente, muito mais do que uma descarga do inconsciente.
“O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte”
Para começar, o isolamento nos faz entrar em contato com emoções mais profundas, nossas impaciências, nossos medos, traumas, raivas, enfim, tudo que carregamos dentro de nós em forma de sentimento. Confinados, não temos mais tantas distrações e estamos tendo que lidar com a doença e a morte, com a finitude da vida. As relações afetivas também estão diferentes: ou estamos convivendo o tempo todo com nossa família, ou quase nada. É nesse momento que vemos o quanto estamos conectados com as pessoas e com o mundo. Isso tudo por si só já altera a nossa percepção energética e espiritual em relação aquilo que nos rodeia.
Nossas antenas energéticas estão captando muito mais informação do que antes, pois, assim como nós, as outras pessoas também estão vivendo momentos de grande intensidade emocional e espiritual. Temos, pela primeira vez na história, o mundo debruçado sobre o mesmo assunto, preocupado com o mesmo tema. A energia gerada pelo coletivo nesse momento é muito forte. Estamos também sofrendo influências espirituais positivas e negativas, pois uma pandemia como a do coronavírus também reflete no mundo espiritual. Nossa mediunidade em meio a isso tudo tende a aflorar e os sonhos mais intensos são a prova disso.
O que escapa à ciência
O que ainda não tem explicação para os especialistas é porque os sonhos estão sendo facilmente rememorados pelas pessoas. Antes era mais comum que as pessoas ou não se lembrassem nada sobre os sonhos que tiveram ou recordassem muito pouco dessas experiências. Agora não. Muita gente lembra dos sonhos e afirma que eles estão vívidos, reais, intensos. Essa intensidade é o que escapa à ciência: não são sonhos.
Sabemos há anos que nossa alma recebe emancipação quando dormimos. Nossa consciência se descola do corpo e é quando podemos voltar para nossa casa, nosso verdadeiro lar. E quanto maior nossa sensibilidade, mais lembramos dessa experiência e do que nos acontece no mundo espiritual enquanto dormimos.
“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”
A mediunidade baixa é quando a pessoa não sonha ou pensa que não sonha. Mas basta ela aflorar um pouco e a pessoa começa a recordar os sonhos. Mas ainda são sonhos, fruto do inconsciente. Se não estamos despertos somos como zumbis no mundo espiritual e não conseguimos sair de perto do nosso corpo, vencer a atração e magnetismo que ele exerce no espírito. Muita gente enquanto dorme apenas paira, inconsciente, muito próximo do corpo. Porém, quando a sensibilidade fica um pouco mais aguçada, nossa consciência começa a registrar cada vez mais dessa primeira camada da dimensão espiritual, e começa a captar a movimentação ao redor. É quando começamos a ter sonhos mais vívidos, mais reais. Mas ainda não temos como registrar tudo o que se passa e fazer uma espécie de “download” para o mundo físico, então, ainda são sonhos meio sem pé nem cabeça, muito carregados de onirismo, de sonho mesmo.
Então de uma hora para a outra parece que uma mágica acontece: nossos sonhos se tornam reais. Eles têm começo meio e fim, fazem sentido, são nítidos e intensos. E parece que estamos no controle deles, estamos conscientes de certa forma. Conseguimos até mesmo saber que estamos sonhando, direcionar e manipular a experiência. A essa altura, estamos a um passo da projeção astral.
Conhecer mais sobre os sonhos e saber diferenciar uma experiência onírica de uma experiência espiritual é o segredo dos sonhos. Eles são uma ótima ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento da mediunidade. Por isso, refletir sobre o que sonhamos e questionar essas experiências é incrível para quem deseja ter uma compreensão maior sobre a nossa condição espiritual. Mergulhar em nosso inconsciente é uma jornada incrível! Uma dica valiosa é anotar os sonhos. Tenha sempre perto da cama um caderno e anote o sonho assim que acordar. Aquele momento durante a noite que despertamos do sonho e voltamos a dormir também é ótimo para anotar seu sonho. Quanto mais próximos dele estamos, em termos de tempo mesmo, mais lembramos do que aconteceu nele.
O que fazer para uma boa noite de sono
Tem gente que deita e dorme quase que imediatamente. Geralmente homens, pode reparar. Brincadeiras à parte, algumas pessoas têm mais dificuldade não só para adormecer, como para manter a qualidade do sono durante a noite. Sono inquieto, acordar muitas vezes e ter muitos pesadelos ou sonhos incômodos são os maiores problemas dessas pessoas. Mas não precisa ser assim. Existem coisas que podemos fazer durante o dia ou antes de dormir para nos ajudar a ter uma noite mais tranquila.
1 – Cuide das suas energias durante o dia
Tudo que pensamos e sentimos durante o dia vai intensificar a noite. Um dia tenso resulta em uma noite mal dormida. Um dia agitado dificulta o adormecer. Cuidar da nossa energia, da nossa aura, é um trabalho constante que devemos fazer desde a hora que acordamos até a hora que vamos dormir. Muita coisa espiritual acontece ao longo do dia e precisamos prestar atenção em tudo, especialmente no que pensamos e sentimos. Isso ajuda muito a dormir melhor e a ter uma conexão espiritual mais intensa durante a noite.
2 – Crie uma rotina espiritual antes de dormir
Antes de dormir é o momento perfeito para aquietar a mente e acalmar o coração. Uma oração, uma meditação, reiki, enfim, podemos escolher entre muitas práticas para criar essa rotina antes de dormir. Além disso, todas elas ajudam a desenvolver a mediunidade, aguçar a sensibilidade e atenuar sintomas de transtornos como a depressão e ansiedade. Especialmente em relação à ansiedade, técnicas de respiração podem ser adicionadas às práticas. Elas têm resultados inacreditáveis.
3- Selecione o que consome na internet e televisão
Evite ver notícias, vídeos, séries ou filmes com histórias emocionantes, de suspense ou terror. Esses filmes podem ser ótimos como entretenimento, mas antes de dormir podem atrapalhar muito a vida. Deixe para consumir esse tipo de conteúdo pela manhã ou durante a tarde. Quando anoitecer, já é hora de desligar dos problemas do mundo e entrar em outra energia. Reserve as últimas horas do seu dia para relaxar.
4 – Evite usar o celular antes de dormir
Segundo especialistas, exposição à luz emitida pelos celulares, computadores e tablets comprometem a qualidade do sono e dificultam o adormecer. A isto chamamos insônia digital. O corpo quer dormir, mas o cérebro acaba estimulado pela luz e pelo que estamos vendo. Pelo menos uma hora antes de deitar evite usar esses dispositivos.
5 – Tente direcionar os sonhos
Essa é uma dica de ouro para quem pretende conhecer melhor nossa condição espiritual. Os sonhos podem ser a porta de entrada, um atalho que nos leva diretamente ao mundo dos espíritos. Direcionar os sonhos significa que a sua consciência está tão desperta que consegue se manifestar no sonho. A partir de um certo ponto esse despertar é tão intenso que vemos a nossa mediunidade ficar cada vez mais forte. Uma maneira de fazer isso é tentar programar a mente para estar consciente sempre. A técnica chama-se “incubação dos sonhos” e, segundo a especialistas, ela tem uma taxa de sucesso elevada.
“Vencer a si próprio é a maior das vitórias”
Antes de dormir, tudo que você precisa fazer é escolher com o que deseja sonhar. Por exemplo, você gosta de sonhar que está voando e pode usar esse sonho como pano de fundo para acordar sua mente enquanto sonha. Antes de dormir, imagine que está voando. Vislumbre cada detalhe, cada sensação, todos os movimentos. Imagine mesmo, com o máximo de detalhes e concentração que você puder. Diga a mente que quando estiver voando deseja despertar. Essa repetição vai direcionar seu sonho e plantar um gatilho na mente, que cedo ou tarde vai lembrar do comando “acordar” e despertar. É o momento que sabemos que estamos sonhando e temos domínio das nossas ações. Quanto mais você fizer o exercício, mais controle vai adquirindo sobre o sonho até que eles deixam, literalmente, de ser sonhos e passam a ser projeções conscientes. Aí a coisa fica realmente interessante.
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