Teste de psicopatia: 20 comportamentos para reconhecer um Psicopata
Mesmo que representem uma pequena parcela da população – cerca de 1% -, eles estão por aí e podem ser uma pessoa qualquer em meio a nós. Mas afinal, o que caracteriza um psicopata?
É realmente difícil detectar pessoas com tendências à psicopatia, onde alguns dos motivos para isso é que elas normalmente não apresentam o estigma popular de pessoas com problemas psicológicos graves, sendo especialistas em esconder suas reais intenções. Aliás, se mostram surpreendentemente “normais”, podendo apresentar características especialmente encantadoras e charmosas.
Essa condição da psicopatia foi descrita pela primeira vez por Hervey M. Cleckley, um psiquiatra americano que, somente em 1941, conseguiu reunir um conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos a esse transtorno. Embora seja uma condição muito popular, ainda existem muitos mistérios ao redor da psicopatia e poucos são os transtornos de personalidade tão pouco compreendidos pela medicina como esse.
As 20 características que definem um psicopata
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Atualmente existe um teste muito popular, desenvolvido pelo professor da Universidade de British Columbia no Canadá, Robert Hare, PhD em Psicologia, que consiste em um checklist para detectar indícios de psicopatia, o PCL.
O teste é baseado em uma série de atributos comportamentais, onde cada um deles recebe pontos que vão de zero a dois. Lembrando que para um diagnóstico correto, além do teste é preciso que o indivíduo passe por uma entrevista e uma análise de todo seu histórico.
- Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
- Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
- São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.
- Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.
- Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
- Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
- Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
- Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.
- Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
- Gostam de um estilo de vida parasitário.
- Agem descontroladamente.
- Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
- Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
- São irresponsáveis.
- Tendem a ser delinquentes na juventude.
- Demonstram problemas de conduta desde a infância.
- Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
- Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.
- Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.
- Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.
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A condição ainda é pouco compreendida, mas ela não apresenta limitação de idade e pode ser detectada até mesmo em idades muito precoces. É importante dizer que um psicopata não é necessariamente alguém que irá sair esquartejando pessoas por aí, essa é apenas uma visão distorcida criada pela indústria cinematográfica e não reflete com clareza a realidade. No cotidiano, o transtorno se trata mais de uma personalidade extremamente manipuladora, com pouca ou nenhuma empatia por outros seres vivos.