Tigela de cristal de quartzo: uma ferramenta de meditação e cura
Você já ouviu falar em tigela de cristal para meditação? Criadas em meados da década de 80 para a indústria dos microcomputadores, esses instrumentos começaram a ser atribuídos a ferramentas de cura por meio dos sons que emitiam. Ciência e misticismo se misturam!
Cristal de Quartzo
O Cristal de Quartzo amplifica energias positivas, promovendo clareza mental, harmonia e equilíbrio no seu ambiente.
A origem contemporânea da tigela de cristal
O silício é principal componente do cristal de quartzo, e também se encontra presente no nosso sangue e ossos. Durante a década de 70, o cristal começou a ser utilizado para fins tecnológicos e tornou-se matéria-prima dos microcomputadores.
Nesse contexto, ainda que não se saiba ao certo a origem, acredita-se que o uso contemporâneo da tigela de cristal se deu durante a ascensão tecnológica na década seguinte, onde descobriu-se que o cristal de quartzo também emite uma vibração capaz de se estender e ampliar os poderes da mente do usuário.
A partir daí, durante o manuseio desse material nos grandes laboratórios de pesquisas no Vale do Silício, algumas pessoas perceberam que o cristal de quartzo também emitia um som interessante quando tocado.
Em paralelo a essa descoberta, pioneiros no uso do som como modalidade de cura (Sound Healing), como Jonathan Goldman e Steven Halpern, passaram a expandir o seu trabalho nos Estados Unidos. Com o tempo, as tigelas também começaram a fazer parte das abordagens dos especialistas.
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Como é uma tigela de cristal?
Nada convencional. Para obter os efeitos esperados de uma tigela de cristal, é preciso que ela atenda a uma série de requisitos, começando pelo seu diâmetro. Os tamanhos variam de 6” (polegadas) até o tamanho máximo de 24”. As mais utilizadas vão de 7” a 14”.
A cor também é um tópico específico. As tigelas podem ser foscas, coloridas ou brancas; transparentes ou alquímicas. Nessa última modalidade, o cristal de quartzo recebe outros elementos, como ouro e prata.
Em termos de som, sua principal função, a tigela é confeccionada com uma determinada nota musical — podendo ser agudas, médias ou graves. Nem todas possuem todas as notas, mas ao menos uma estará presente em cada tamanho. Existem as tigelas que já são produzidas “afinadas”, mas são consideravelmente mais caras que as demais.
Como funciona a tigela de cristal?
Variando de acordo com a sua estrutura molecular, a energia do cristal de quartzo pode apresentar diferentes formas de oscilação, criando frequências específicas e atuando sobre o pensamento e corpos sutis. Acredita-se ainda que as reverberações da tigela de cristal possuam tal poder de cura em virtude da semelhança com os sons primordiais do espaço sideral — nossa essência cósmica.
Uma tigela de cristal no contexto de cura pode emitir som de duas formas. A primeira é quando batemos levemente nela com um bastão de silicone ou camurça; a segunda, quando o bastão é pressionado contra a superfície da tigela e girado em torno dela. Este segundo método é chamado de som “espiral”, que acalma, cura e harmoniza. Você pode ter uma ideia aproximada do som de uma tigela de cristal se já estiver familiarizado com uma tigela de metal (ou tigela tibetana).
Não é preciso ter nenhum conhecimento prévio em música ou qualquer instrumento. A tigela de cristal é uma ferramenta muito acessível que pode ser manejada por qualquer pessoa e em qualquer atividade que busque atingir o equilíbrio, a harmonia, a calma e o silêncio.
Cada indivíduo possui determinada frequência na qual ressoam. Esse é o resultado da interação de cada um de nossos órgãos, pensamentos e emoções (já que tudo vibra). Através dessa ressonância (estado natural da vibração), e a frequência (amplitude), as tigelas de cristal de quartzo produzem os estímulos necessários para ativar diversas ondas binaurais, correspondentes a estados mentais.
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Quais os benefícios da tigela de cristal?
Finalmente, chegamos aos benefícios desse tratamento com tigela de cristal. Ela atua como um método de reconfiguração dos conflitos interiores do ser humano, dando origem a calma e a centralização que ressoa pelas células do corpo e da mente. Como resultado, obtém-se o equilíbrio físico, mental e espiritual.
São raríssimas as frações do corpo que não cedam às influências do som. A música afeta o corpo direta e indiretamente, em seus mais diversos aspectos. Diretamente, atua sobre órgãos e células; indiretamente, mobilizam emoções e influenciam inúmeros processos do corpo, promovendo relaxamento e bem-estar.
Através dessa musicalidade emitida pelas tigelas são atingidas ressonâncias binaurais, as quais atuam no cérebro promovendo as tais reconexões de relaxamento e bem-estar, bem como cura de emoções e uma maior conexão com seu eu interior.
Com a difusão desse tipo de tratamento, outros benefícios inclusive fisiológicos foram descobertos através da música. Alteração das frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial, relaxamento muscular, aceleração do metabolismo, aumento da imunidade e redução dos estímulos sensoriais como a dor são apenas alguns deles. Também foram observadas uma maior estabilidade nos distúrbios mentais e a redução nas reações adversas causadas pela quimioterapia.
Em combinação com as ondas cerebrais binaurais, técnicas de respiração e relaxamento, podemos obter os seguintes resultados com o tratamento através da tigela de cristal de quartzo:
- Revigora, revitaliza, harmoniza e equilibra o corpo físico, mental e espiritual;
- Reduz os níveis de estresse;
- Facilita a meditação;
- Promove um profundo relaxamento;
- Permite um sono de qualidade;
- Reduz os estados de ansiedade;
- Harmoniza ambientes, corpo, mente e emoções;
- Abre novos canais internos criativos;
- Libera bloqueios emocionais;
- Melhora o desempenho cognitivo;
- Aumenta a concentração e atenção;
- Aumenta a clareza mental e a escuta;
- Nos conecta à própria essência, trazendo paz profunda;
- Ajuda na descoberta do real propósito de vida.
Cristais de quartzo na era mitológica
Mesmo que você não esteja familiarizado com cristais, certamente sabe que o uso deles para fins místicos ou terapêuticos data de milhares de ano atrás. No caso de serem atribuídos a agentes transmutadores e de cura, voltamos ao ano de 150.000 a.C, em Atlântida.
Acredita-se que os sacerdotes dessa civilização utilizavam recipientes em formato de tigelas de cristal de quartzo para diagnóstico e tratamento de problemas como angústia, desequilíbrios emocionais ou ainda dores de cabeça e garganta.
Esse tratamento era realizado através das vibrações sonoras emitidas pelas tigelas. Conforme eram tocadas, suas notas puras podiam ser ouvidas com clareza, sentidas pelo corpo e assim transmitiam sensações de serenidade.
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