Tiradentes e o espiritismo
No dia 21 de abril celebramos a vida e morte de Tiradentes. Considerado o líder da Inconfidência Mineira – movimento que tinha o objetivo de emancipar o Brasil de Portugal -, Joaquim José da Silva Xavier desencarnou em 1792, aos 46 anos. Morreu enforcado no Rio de Janeiro, a mando da Rainha de Portugal, D. Maria I, que entretanto poupou o restante dos Inconfidentes da pena de morte. Nesse artigo iremos analisar a ligação entre Tiradentes e o espiritismo.
Tiradentes morreu para servir de exemplo a quem planejasse traição à coroa portuguesa. Os demais membros da conspiração foram extraditados para isoladas regiões africanas, como resultado e pagamento pelo que fizeram e ameaçaram à colonização portuguesa.
Aqueles que podem excursionar pela Terra retornam às ruínas de Ouro Preto, a fim de se reunirem entre as velhas paredes da casa humilde do sítio da Cachoeira, trazendo a sua homenagem de amor à personalidade do Tiradentes.
Tiradentes e o espiritismo
Tiradentes revestiu-se de supremo heroísmo
No livro “Brasil Coração do Mundo”, com psicografia de Chico Xavier, é relatado pelo Espírito Humberto de Campos, que Tiradentes se cobriu de um heroísmo supremo. A ele tinha sido reservada uma penitência cruel, que o seu coração recebeu com alegria.
Além disso, ao ser enforcado ele foi cercado por falanges invisíveis de Ismael, Guia Espiritual do Brasil, e sua alma edificada foi recebida por este elevado mensageiro do Mestre Jesus, que lhe disse:
“Irmão querido, resgatas hoje os delitos cruéis que cometeste quando te ocupavas da função de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho…”.
A lei da ação e reação
De acordo com os ensinamentos de Jesus, o guia Ismael tentava esclarecer ao espírito de Tiradentes que ele acabara de sofrer consequências da lei da ação e reação, ao ser enforcado. A mensagem compreendia que “a cada um será dado segundo as suas próprias obras”. A oportunidade, dada por Deus, está em dar ao espírito culpado uma chance de reencarnar e reparar o erro de encarnações antigas.
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