Como a TRE pode fazer a diferença em sua vida em 2022?

Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.

A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual é, sobretudo, um ato de fé.

O que é a fé?

Fé é “crer, acreditar, confiar” naquilo que o paciente traz como conteúdo das sessões de regressão, bem como as experiências de cunho espiritual, que ele vivência nessa terapia, e que são fundamentais, imprescindíveis para o êxito do tratamento.

A fé só se torna certeza, através da vivência

Para ter fé, é preciso descer do pedestal, cultivar a doçura no coração, a humildade, com uma visão receptiva e de verdadeira entrega. Por isso, digo aos meus pacientes e alunos (ministro também curso de formação de terapeuta em TRE) que a fé só se torna certeza, através da vivência, experiência.

Fazendo uma analogia: uma coisa é alguém contar para você um filme; outra, é você mesmo assistir ao filme com os seus próprios olhos. O mesmo ocorre em relação à espiritualidade: uma coisa é você assistir uma palestra, ler livros sobre projeção astral (experiência extracorpórea, isto é, saída fora do corpo físico); outra é ter suas próprias experiências de desdobramento, saindo fora de seu corpo físico.

A TRE é um instrumento que a espiritualidade se utiliza para transformar a vida dos pacientes

A TRE é um dos meios, um dos instrumentos que a vida e a espiritualidade se utilizam para transformar a vida de meus pacientes. Elas têm os seus próprios meios de desenvolver a consciência dos seres humanos. Por isso, nesta terapia, a espiritualidade, através do mentor espiritual de cada paciente, promove profundas mudanças em suas vidas.

Muitos pacientes passam não só pela regressão de memória, mas, sobretudo, por experiências espirituais que transformam profundamente suas vidas.

Essa terapia, não se limita apenas a buscar lembranças de vidas passadas. Muitos pacientes, passam por experiências espirituais singulares que transformam profundamente suas vidas, a ponto de suas visões e valores sobre a vida e a morte mudarem radicalmente. Nenhum paciente, após ter vivenciado experiências espirituais marcantes, nessa terapia, continua o mesmo. O poder transformador e curador dessa terapia é, realmente, sem precedentes.

Caso de um paciente cuja vida mudou profundamente

É o caso de um paciente, um médico de 42 anos, solteiro, chefe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital privado. Ele me procurou, por conta de uma depressão refratária (é resistente, não responde bem aos tratamentos médicos e psicológicos convencionais). Ele passou por um psiquiatra, tomou medicamentos antidepressivos, fez psicoterapia, há mais de 2 anos, com uma psicóloga, mas não obteve nenhum resultado. Por isso, resolveu passar pela TRE (sua amiga, que foi minha paciente, também médica intensivista, que lhe indicou o meu nome).

Ele era cético, não acreditava que existia vida após a morte

Na Anamnese (entrevista de avaliação), ele foi sincero ao me dizer que, como médico, era cético, não acreditava em assuntos ligados à espiritualidade, como plano espiritual, mentor espiritual, obsessor espiritual etc. Mas pelo fato de não ter obtido resultado com as terapias convencionais, resolveu fazer a TRE, pois sua amiga médica lhe deu boas referências dessa terapia.

Após passar por duas sessões de regressão, na 3ª sessão, ele me relatou: – Estou vendo uma cena que me parece não ser da vida presente… Sou médico também, estou caminhando à beira de um lago, seguro uma bengala, como acessório de moda da época, parece ser do século 19; uso também uma cartola e na outra mão, seguro a minha maleta de médico. Estou voltando para casa de uma visita médica domiciliar, que fiz a uma paciente. É entardecer, um inverno rigoroso, está muito frio, o lugar parece ser na Inglaterra… No meio do caminho, aparecem três homens mal-encarados, eles me cercam, e um deles, que parece ser o líder do bando, me diz: – Sei que você está saindo com a minha esposa, está voltando de minha casa. Vou lhe dar uma lição que nunca mais vai esquecer, seu canalha!

Na vida passada, jogaram o seu corpo amarrado, no fundo do lago

O bando me imobilizou, amarrando com a corda as minhas mãos, e os meus pés, amarram-nos com uma pedra grande, bem pesada. Eles me levam a um barco, na parte mais funda do lago, e me jogam nesse lago.

Paciente: – Estou me afogando (chora, tossindo muito). Não consigo respirar! Socorro! (grita, chorando muito).

Terapeuta: – Vai prosseguindo nessa cena, veja o que acontece com você?

Paciente: – Com muito esforço, consegui me desprender das cordas… Chego até a superfície, vou nadando até chegar à margem do lago. Já é noite, sinto muito frio (fala, tremendo muito no divã). Meu Deus! Sinto muito frio, preciso me aquecer… À minha frente, estou vendo uma luzinha acesa de uma casa. Vou até lá pedir ajuda (pausa). Bato na porta e um senhor abre a porta, mas, olha de um lado para outro e não me vê. Que coisa estranha! Por que ele não me viu? Dentro da sala, vejo uma lareira acesa. Vou entrar… entro e o senhor fecha a porta. Estou em frente à lareira, sinto muito frio! Vou aquecer as minhas mãos! (pausa).

Paciente não sabia que estava morto

Meu Deus! O que é isso? O fogo atravessou as minhas mãos! (grita, chorando muito). Por que o fogo transpassou as minhas mãos?

Terapeuta: – Você morreu! O seu corpo físico está no fundo daquele lago. Na verdade, foi o seu corpo espiritual (perispírito) que se desprendeu de seu corpo físico e veio nadando e chegou a essa casa. Por isso, o dono da casa não te viu ao abrir a porta.

Paciente: – Meu Deus! Então, eu morri, é isso? (pergunta, chorando muito).

Terapeuta: – Sim, infelizmente, você morreu!

Espíritos iludidos, são os que não sabem que estão mortos

É comum nessa terapia, os pacientes reviverem uma experiência de morte numa vida passada e não perceberem que estão mortos. São espíritos iludidos, não percebem que morreram. Estão na ilusão, achando que ainda estão vivos, que têm o corpo carnal.

Na 4ª e última sessão, ao vê-lo, comentei (eu o atendi à noite): – Você está diferente! Seu semblante está mais sereno! Nas sessões anteriores, o seu rosto estava sempre carregado e fechado.

Após a sessão passada, ele mudou profundamente

Paciente: – O senhor, hoje, é a 2ª pessoa que me diz que estou diferente. No meu trabalho, de manhã, a enfermeira de minha equipe, falou: – Dr. o senhor está diferente! Normalmente, quando a gente faz algo errado, o senhor chama a nossa atenção, gritando, nervoso e estressado. Mas, hoje, percebo que o senhor está mais calmo, seu semblante está mais sereno.

Ele me disse também, que à tarde, aconteceu um fato inusitado: como chefe da UTI, quando um paciente entrava em óbito, ele que dava a notícia desagradável aos parentes. Dava a triste notícia e, em seguida, dava às costas, indo embora, pois não tinha paciência em ouvir os lamentos dos parentes.

Paciente como médico tentou salvar um adolescente com traumatismo craniano

No entanto, naquele dia, ele e a sua equipe tentaram salvar um adolescente de 16 anos, que sofrera um traumatismo craniano, por conta de um acidente de moto, mas o paciente acabou entrando em óbito. Foi dar a notícia à mãe do paciente, que estava na sala de espera. Mas quando a viu – ela estava sozinha, uma mulher franzina, magrinha, baixinha – perguntou-lhe onde estava o seu marido?

Ela lhe respondeu: – Dr. sou viúva. Minha família mora em Cochabamba, na Bolívia. Só eu e o meu filho mudamos para o Brasil, em São Paulo, em busca de uma melhor condição de vida.

Ele lhe disse: – Minha senhora, sinto lhe dar uma notícia não boa, tentamos de tudo, mas o organismo de seu filho não reagiu, ele acabou falecendo.

Desesperada, a mãe do garoto desatou a chorar baixinho, cabisbaixa.

Paciente, após ter vivenciado sua morte na vida passada, tornou-se mais humano e empático

Sensibilizado com a dor da mãe, ele colocou a cabeça dela em seu peito e a consolou, fazendo afagos em sua cabeça. Ele me confessou que nunca havia feito isso com ninguém. Como médico era muito fechado, mal-humorado, chegando a ser grosseiro com todos. Era insensível, não se sensibiliza com a dor, o sofrimento alheio, pois estava sempre depressivo, ensimesmado, vendo apenas o seu próprio umbigo. Mas, pela primeira vez, teve empatia, colocando-se no lugar daquela senhora, que havia acabado de perder o seu único filho, estava sozinha, sem os seus parentes, numa terra estranha. Disse-me que aquela vivência de morte de sua existência passada, de não saber que estava morto, mexeu muito com ele.

Seus valores sobre a vida e a morte mudaram profundamente

A vivência foi tão real e impactante, que os seus valores sobre a vida e a morte mudaram profundamente, pois não acreditava que a vida continuava, que a consciência sobrevive, após a morte física. Aquela sessão mexeu tanto com ele, que ao sair de meu consultório, ao entrar em seu carro, desatou a chorar copiosamente, como nunca havia acontecido em sua vida.

Conclusão:

Curou-se da depressão!

Disse-me também, que depois daquela vivência, não se sentia mais deprimido, percebeu que havia se tornado mais humano, mais sensível com a dor, o sofrimento alheio.

Ao finalizar a terapia, eu lhe falei: – O nosso propósito na vida é evoluir, ou seja, sair melhor do que quando chegamos, nesse planeta, tornando-nos seres humanos melhores. Você – através dessa terapia – conseguiu isso. Parabéns!

Estória de um rabino que queria mudar a humanidade

Vou contar, agora, a estória de um rabino, que queria que a humanidade mudasse. Então, ele se ajoelhou no altar da sinagoga e pediu a Deus: – Pai, faça com que a humanidade mude! Passaram-se dias, semanas e meses e nada da humanidade mudar.

Então, ajoelhou-se novamente no altar e pediu a Deus: – Pai, então, faça com que o meu país mude! Passaram-se os dias, semanas e meses e nada de mudança.

Ajoelhou-se novamente e pediu: – Deus, peço que a minha família mude! O tempo passou e não houve mudança. Mais conformado e com mais humildade, pediu, desta vez, ao Pai: – Deus, pelo menos, peço que eu mude!

Moral da estória: Ninguém tem o poder de mudar às pessoas, se elas não quiserem mudar, mas tem o poder de mudar a si mesmo, caso queira realmente mudar.

Freud, dizia:

“Todo o poder emana do conhecimento”.

Mas que poder ele estava se referindo?

Certamente, não é o poder externo ao indivíduo, onde a maioria busca, que é o dinheiro, status, prestígio, cargos, o poder de influenciar a vida dos outros, muitas vezes, manipulando-os. Esse poder é efêmero; hoje, você ocupa um cargo de prestígio, status, bem remunerado e amanhã podem tirá-lo de você. O poder externo, portanto, não é o verdadeiro poder. As pessoas que têm sede desse tipo de poder, ao perdê-lo, sentem-se perdidas e perdem até mesmo a razão de viver.

O verdadeiro poder é o poder interior, que a gente leva para a eternidade

Freud, na verdade, estava se referindo ao verdadeiro poder, que é o poder interior que não se delega, transfere, como o poder externo, mas é uma conquista interior, um trabalho interior, que se consegue por meio do desenvolvimento pessoal, que é a fé, a coragem, o autoconhecimento, resiliência, conhecimento, expertise, sabedoria da vida, autoconfiança, autodomínio, isto é, controle emocional, ou seja, domínio de suas emoções, pensamentos e atitudes. Por isso, Buda dizia que “O rei mais nobre de todos os reis é aquele que é capaz de se dominar”.

Exercitar o poder interior em nossas vidas é vencer as nossas limitações, os medos, as ilusões (o pior iludido é aquele que não tem consciência que está iludido), é a gente se superar diante das adversidades da vida.

Os grandes mestres espirituais tinham o dom de não ver através da ilusão

Os grandes mestres espirituais (Buda, Cristo, Sócrates, Mahatma Gandhi) exerceram plenamente o seu poder interior. Por isso, tinham uma consciência e autoconfiança incomuns, o dom de não ver através da ilusão; por isso, também, foram carismáticos, ficaram na história.

Para exercitar o poder interior é preciso tirar “a venda dos olhos” (ilusões) através do autoconhecimento

Para exercitar o seu poder interno, é preciso estimular, expandir sua consciência, através da prática do autoconhecimento, do desenvolvimento pessoal e espiritual, desmistificando às suas ilusões, tirando “a venda dos olhos”.

Faço um convite aos que querem realmente mudar, tomar posse de suas vidas. Comece o ano de 2022 dando uma guinada em suas vidas, marcando um encontro com o seu mentor espiritual – através da TRE – para receberem suas sábias orientações acerca da causa e resolução de seus problemas, bem como os aprendizados necessários e indispensáveis às suas vidas.

Meus sinceros votos de Paz, esperança, amor no coração, saúde, prosperidade e felicidade em 2022! Que os seus desejos se realizem!

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