Você conhece a linguagem do coração?
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
“Estou me sentindo como se tivesse inventado tudo; será que não foi imaginação, uma fantasia, tudo o que acabei de vivenciar na regressão de memória?”;
“Como distinguir a minha voz interior e a voz dos espíritos?”;
“Como sei que é um espírito que está me dando informações e não a minha própria imaginação?
Estas e outras perguntas, são as mais comuns, que os pacientes me fazem, após passarem por uma sessão de TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) – Uma abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim em 2006, que integra a ciência psicológica e a espiritualidade – lado a lado – quebrando padrões e promovendo a cura.
Nossa cultura ocidental é muito cética, racional, científica e tecnicista
Muitos pacientes, querem ter a certeza, após passar por uma regressão de memória, de que as experiências que passaram foram reais e não criação de sua imaginação, em razão da dúvida, do ceticismo e da incredulidade, frutos de uma cultura ocidental, que valoriza apenas o raciocínio lógico, cartesiano, científico e tecnológico.
Resultado: Dificuldade de entender a linguagem do coração, da alma, que é a intuição.
Segundo o dicionário Aurélio, intuição é: “O ato de ver, percepção clara, direta e imediata de verdades, sem necessidade da intervenção do raciocínio”. Em outras palavras, intuição é a apreensão direta e imediata de algo, de uma forma não racional. Portanto, ao intuir, você sabe, mas não consegue explicar por que você sabe? Simplesmente, você sabe! Não dá para explicar de forma lógica, racional porque a intuição é a linguagem da alma, do espírito.
Albert Einstein, usou a intuição para descobrir as leis do universo
As grandes descobertas e as soluções para os nossos problemas, muitas vezes, ocorrem quando a gente não pensa, não usa a razão. Por isso, nas práticas meditativas, o objetivo é anular o ego (racional) para que as informações venham espontaneamente. Não por acaso, o grande físico alemão, Albert Einstein, dizia: “Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do universo; o único caminho é o da intuição”.
Na TRE o paciente precisa utilizar muito sua intuição
O mesmo ocorre na regressão de memória: o hemisfério direito do cérebro (intuitivo) é muito utilizado, exigido pelo paciente, pois, as lembranças e o reconhecimento de pessoas que convivem conosco, na vida atual, e que fizeram parte de nossas vidas passadas, se dão de forma intuitiva.
Assim, também, ocorre, quando um ser espiritual se manifesta na sessão de regressão. Ou seja, nessa terapia, a comunicação com os seres espirituais se dá sempre de forma intuitiva, telepaticamente, em pensamento. Por isso, é fundamental que os pacientes não deixem que a mente racional da dúvida, do ceticismo, interfira no processo regressivo, deixando que o conteúdo do inconsciente, apareça espontaneamente.
A TRE é uma terapia profunda da alma
Nessa terapia, é o espírito, a alma do paciente, que responde às perguntas do terapeuta. Sendo assim, o processo regressivo faz o paciente se conectar com o mais profundo de seu Eu (alma). Ele se recorda de suas lembranças passadas – desta ou de outras vidas – e se conecta com os espíritos de luz (mentor espiritual) e das trevas (seres obsessores), através de seus cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) e, principalmente, o sexto sentido (intuição), que é o sentido da alma, de seu Eu superior, sua essência divina.
As distrações do mundo moderno, dificultam dar um mergulho em nosso interior
Como o mundo moderno é cheio de distrações (internet, TV, telefone, rádio, etc.), não estamos acostumados a ficarmos a sós, a nos interiorizarmos, e, por conta disso, normalmente não percebemos a presença das energias sutis dos espíritos no nosso dia a dia. Não obstante, como tudo na vida, a intuição é como qualquer outra habilidade. Quanto mais você a usa, mais se aprimora e ganha autoconfiança.
O paciente vê e se comunica com os seres espirituais pela 3ª visão, ou seja, pela intuição
Sendo assim, para interpretar os sinais do mundo espiritual, você deve aperfeiçoar sua sensibilidade a tal ponto que possa ver com o seu “olho interior” (atrás das pálpebras, 3º olho, o 6º chacra, o chacra frontal, que os hindus o chamam de Ajna) e ouvir com o seu “ouvido interior” (intuição).
Na TRE, portanto, o paciente aprende a desenvolver sua habilidade intuitiva. Por isso, é comum vir ao meu consultório, os pacientes que nunca passaram por uma regressão de memória, que nunca conversaram com os seus mentores espirituais, mas que acabam regredindo às suas vidas passadas, recebendo de seus mentores espirituais suas sábias orientações da causa e resolução de seus problemas.
É o caso de uma jovem de 19 anos, solteira, que sentia uma tristeza profunda e dor de viver
A paciente me procurou, por não mais aguentar a tristeza profunda que sentia e a dor de viver (Freud, o pai da psicanálise, dizia que “quando a dor de não viver for maior que o medo da mudança, o ser humano tende a mudar” ); foi isso que ela me disse na entrevista de avaliação. Olhei para aquela “menina-mulher” e não conseguia entender como uma pessoa tão jovem, não aguentava mais viver. Pedi-lhe, então, que me relatasse tudo o que sentia.
Paciente: – Dr. Osvaldo, tenho 19 anos, estudo no melhor colégio de meu bairro. Sou filha única, meus pais me adoram, sou a princesa de meu pai, sei que eles me amam; por isso, não quero mais que eles sofram. Minha vida hoje se resume em dormir, beber e até mesmo me drogar. Fico no meu quarto, dias e noites, sem sair de casa. Meus pais são médicos, percebo a decepção deles em não poderem me ajudar.
Terapeuta: – Quando começou essa tristeza?
Paciente: – Desde criança, é uma dor, uma aflição, que não consigo descrever. Sinto que tem uma faca, alguma coisa aqui no meu peito. Tenho também, um sonho recorrente: escuto sempre um barulho muito forte, gritos, daí acordo assustada; é um estrondo, como se fosse uma batida, não sei explicar.
Resolvi não me estender muito na entrevista com a paciente e fomos para a regressão de memória: Quando ela descia as escadas (recurso técnico que utilizo nessa terapia, para que o paciente se aprofunde em seu relaxamento), ela me disse: – Vejo uma mulher, ela se parece muito comigo… acho que sou eu.
Terapeuta: – Vá até ela e pergunte quem é ela e o que está fazendo aqui?
Paciente: – Ela chora e se esconde de mim, corre para longe…
A paciente, então, começou a ficar agitada e a chorar. Pedi-lhe que se acalmasse, respirasse profundamente para prosseguirmos na regressão. (pausa).
Paciente: – A mulher está me olhando, tem bondade no seu olhar…
A paciente não trouxe muita coisa na primeira sessão. Na semana seguinte, quando voltou ao meu consultório, veio determinada, e me disse: – Hoje eu vou conseguir regredir melhor!
Logo, após o relaxamento inicial, ela me relatou: – Vejo várias luzes passando por mim, bem rápido, parece que estou dentro de um carro… Vejo também um homem, parece ser o meu pai dirigindo, e uma mulher, que deve ser minha mãe, ao seu lado. No banco traseiro, vejo outra mulher segurando um bebê… Na verdade, são dois bebês, e, um deles, sou eu; são duas meninas, somos irmãs… Não estou entendendo, Dr. Osvaldo, não estou sentindo que é outra vida, é nessa mesma, mas, esses pais, não são os mesmos de hoje, entende?
Terapeuta: – Prossiga, avance mais para frente nessa cena, para que você possa entender melhor.
Paciente: – Parece que voltamos de uma festa, é noite. Escuto então uma freada brusca, ouço todos gritarem. O carro bate em alguma coisa e depois capota, várias vezes; estou dentro do carro, começo a chorar, escuto muito barulho… Escuto sirenes (pausa). Agora, estou em um lugar, parece um hospital, sou um bebê, devo ter por volta de 4 meses, estou muito machucada, não estou vendo a minha irmã, nem meus pais, não vejo ninguém.
Terapeuta: – Vai prosseguindo, nessa cena.
Paciente: – Vejo uma mulher com um jaleco branco, ela me pega no colo, acaricia o meu rosto, me sinto confortável com ela; é a minha mãe de hoje, que é médica, mas não entendo… E a outra mulher que estava sentada, ao lado do motorista no carro, quem era?
Terapeuta: – Calma, vamos entender o que está acontecendo? Você está vendo alguma luz, escuta alguém falando com você aqui no consultório? (pausa).
Paciente: – Sim, é um ser espiritual, está dizendo que é o meu mentor espiritual (paciente intui, vem em forma de impressão, em pensamento).
Terapeuta: – O que esse ser espiritual de luz lhe diz?
Paciente: – Ele está com aquela mulher que vi no início dessa sessão, que é a mesma que estava no carro, ao lado do motorista. Ele me diz: – Chegou a hora de saber a verdade, minha filha; por isso, você está aqui nesse consultório, nessa terapia. Quando tinha 4 meses de idade, você e sua família sofreram um acidente de carro. Seus pais e sua tia, irmã de sua mãe, que estava no banco de trás, segurando vocês, sua irmã e você, morreram nesse acidente. Você foi levada para um hospital e sua irmã para outro. Ninguém da família apareceu.
Seu pai era filho único e os seus avós paternos já tinham falecido. E a família de sua mãe também era formada apenas por ela e a irmã dela, a sua tia, que morreram nesse acidente. Na verdade, seus pais de hoje a adotaram; sua mãe adotiva, que era a médica que estava de plantão, no dia do acidente, apaixonou-se por você, logo que a viu no hospital. Como os seus pais adotivos não podiam ter filhos, resolveram lhe adotar, mas, ninguém falou para eles que havia outro bebê, sua irmã, no carro; portanto, eles não sabiam da existência de sua irmã.
– Dr. Osvaldo, isso não pode ser verdade, pelo amor de Deus, eu tenho uma irmã?! Então, meus pais verdadeiros morreram nesse acidente? Meu Deus! (paciente chora copiosamente).
O meu mentor espiritual está me dizendo, que a tristeza profunda que sinto, desde criança, e a dor de viver, vêm da falta que sinto dessa irmã; na verdade, é a saudade que a minha alma sente dela, e diz que a minha irmã também sente o mesmo por mim. (pausa).
A minha mãe verdadeira, que faleceu naquele acidente está com o meu mentor espiritual aqui no consultório, e ele diz que é ela que está fazendo com que eu e a minha irmã nos reencontremos. (pausa).
Terapeuta: – Pergunte para o seu mentor espiritual se ele tem mais algo a lhe dizer?
Paciente: – Ele diz que isso só foi revelado, porque sabia que eu jamais iria ficar revoltada com os meus pais adotivos, e que tenho condições e merecimento de encontrar a minha irmã. Diz ainda, que meus pais adotivos irão me apoiar e me ajudar na busca dela. Pede para eu ter calma, que ele vai me dizer onde encontrar a minha irmã. Revela, que ela teve um bebê recentemente, e que entrou em crise, numa depressão pós-parto, porque também tem saudade de mim.
Minha falecida mãe, agora, está se despedindo de mim, ela é bonita, sinto o seu calor em meu corpo. O meu mentor espiritual me diz que ela estará ao meu lado, quando eu encontrar a minha irmã.
A paciente saiu do consultório, foi para o hotel, onde ela e seus pais adotivos estavam hospedados (eles residem em Brasília, mas a paciente preferiu fazer essa terapia presencialmente em meu consultório, em São Paulo), contou para eles toda a história em detalhes.
Seus pais adotivos ficaram atônitos, resolveram então ir com a filha até a cidade onde a irmã morava. A paciente me disse, na sessão seguinte, que, após sair de meu consultório, pegou um táxi, e, no caminho, o seu mentor espiritual lhe revelou o nome completo da irmã, a cidade, o endereço onde ela residia, e que ela era casada.
Chegaram então na cidade, Belo Horizonte, e seu coração não cabia no peito de felicidade. Era um bairro humilde, uma casa simples. Bateu palmas, depois de um tempo, uma moça com um sorriso nos lábios e um bebê no colo, saíram.
A paciente lhe perguntou: – Você é a Luiza? – Sim, sou eu. Você quem é? Oi, sou a Melissa. Sou sua irmã… somos gêmeas… demorei, mas te encontrei, minha irmã! Surpresa e assustada, sua irmã lhe respondeu: – Como assim? A minha família toda morreu em um acidente de carro! Não pode ser, não acredito, mas estou vendo que somos muito parecidas (paciente e irmã eram gêmeas idênticas); pensei que eu era sozinha, neste mundo, que não tinha mais ninguém a não ser o meu filho e o meu marido. Em seguida, elas se abraçaram emocionadas, por um longo tempo, pois queriam recuperar todo o tempo perdido.
Conclusão:
No final do tratamento, pedi autorização à paciente para publicar em meu site, sua linda história de vida, que também me deixou muito comovido.
Ela me respondeu: – Dr. Osvaldo, faço questão que o senhor publique o meu caso, na íntegra, sem precisar omitir nada. Quero compartilhar com todos a minha alegria, agradecer do fundo de meu coração a Deus, ao meu mentor espiritual, à minha falecida mãe e ao senhor, por terem me ajudado a reencontrar a minha irmã e nos libertar daquela tristeza profunda. Sou profundamente grata!
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