Você sabe para que serve o Sacramento da Unção dos Enfermos? Descubra!
Os sacramentos da Igreja representam nossa comunhão com Deus através de Jesus Cristo e pela ação do Espírito Santo. Também demonstra nossa relação íntima com a Igreja por meio da doutrina dos apóstolos. Cada sacramento corresponde a uma etapa importante da vida do cristão, de forma similar às fases da vida natural e espiritual. O Sacramento da Unção dos Enfermos é um ritual cristão que consiste em ungir os enfermos com um óleo sagrado. O objetivo é confortar o doente, perdoar seus pecados e transmitir alívio físico e espiritual. Entenda a importância do Sacramento da Unção dos Enfermos para a vida cristã.
O ritual do Sacramento da Unção dos Enfermos
O Sacramento da Unção dos Enfermos concede aos fiéis uma graça especial, para que possam enfrentar as dificuldades de uma doença grave ou velhice. Também é conhecido como “sagra viático”, por ser o recurso e alívio que leva o enfermo a enfrentar fortalecido e em estado de graça o momento de transição, principalmente o trânsito para a Casa do Pai através da morte.
O ritual é administrado por um sacerdote ou bispo e consiste em ungir a frente e as mãos do enfermo com o óleo abençoado, enquanto pronuncia-se palavras de conforto. O rito de unção dos enfermos segue as palavras do Apóstolo São Tiago, que diz: “Alguém de vós está enfermo? Chame os presbíteros da Igreja e orem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o aliviará. E se tiver algum pecado, lhe será perdoado” (Tiago 5, 14-15).
A unção dos enfermos era conhecida anteriormente como “Extrema Unção”, porque só era realizada “in articulo mortis” (a ponto de morrer). Atualmente, o sacramento pode ser feito mais de uma vez, sempre que houver casos de doenças graves.
Se possível, a celebração do sacramento deve ser precedida pela confissão individual do enfermo.
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A união ao amor de Cristo
O Sacramento da Unção dos Enfermos une intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, trazendo conforto, paz e coragem. Também lhe confere o perdão dos pecados, caso não tenha condições de confessar. Se for a vontade de Deus, concede a recuperação da saúde física do fiel. Se não for o caso, prepara o cristão para a passagem à Casa do Pai. Une profundamente ao amor de Cristo o doente que se encontra em situação de sofrimento, tendo em vista que o Senhor sofreu pelas nossas angústias e tomou para Si nossas dores.
Muitos doentes temem este sacramento e o adiam o máximo possível, pois acreditam que se trata de uma forma de “sentença de morte”. Porém, funciona exatamente o contrário, como uma espécie de “seguro de vida”. Como cristão, a pessoa que acompanha o doente deve libertá-lo deste medo. Os fiéis que correm risco de vida têm o sentimento de que nada é mais importante neste momento do que a confiança Àquele que superou a morte e a própria vida: Jesus Cristo, nosso Salvador.
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