Zé Pilintra: saiba tudo sobre o guia malandro da Umbanda
O Zé Pilintra é um dos guias mais únicos dentro das religiões afro descendentes. Dentro das suas características, ele tem várias facetas e pode ser interpretado de diferentes maneiras e nomes. É uma das únicas entidades capaz de incorporar em qualquer culto afro-brasileiro. Ele pode se apresentar em forma de caboclo, baiano, Exu ou malandro.
Vamos explicar toda a sua versatilidade nesse texto.
Todas as formas de incorporação do Zé Pilintra
São três as formas de incorporação desse guia: o famoso malandro, o baiano e o mestre Juremeiro.
Preto José Pilintra
Em Catimbó ou Jurema, o preto José Pilintra, como é mais conhecido, é um profundo conhecedor desse espaço. Inspirado pelos índios brasileiros, essa forma de caboclo trabalha com ervas e rezas que prezam pela cura dos fiéis. Zé Pilintra nesta forma teria vivido toda sua vida ao lado dos índios, aprendendo o seu modo de vida e absorvendo todo o conhecimento desse povo. Dentro do catolocismo, pelo qual tem muito respeito, dizem que foi batizado pela Igreja Católica Apostólica Romana, com especial dedicação à Santa Bárbara.
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Zé Pilintra da Bahia
Já o Zé Pilintra da Bahia corresponde a uma linha de antigos sacerdotes do Candomblé e ao poder de conseguir desmanchar qual seja o feitiço. É forte o suficiente para desafiar qualquer sacerdote, acredita não precisar se preocupar com os poderes do inimigo. Admirado mais em São Paulo e na Bahia, tem como padrinhos Santo Antônio e Nossa Senhora de Santana.
Difente de outras linhas, a sua roupa se assemelha com as de algodão utilizada pelos escravos. Usa também um chapéu de palha que apenas se diferencia pela faixa vermelha, mas mantém a típica bengala.
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Zé Pilintra malandro
Por fim, o Zé Pilintra baiano surgiu nos portos e cabarés das décadas passada, com a linha da malandragem mais representada no sudeste e no sul do Brasil. Tem como principal poder livrar os seus fiéis de perseguições e traições. Mas uma grande história envolvendo brigas, amizades e mulheres, mesmo sendo sempre respeitado. Nessa faceta, o Zé Pilintra tem como padrinhos São Jorge, padroeiro do Rio de Janeiro, e Nossa Senhora dos navegantes.
Em qualquer uma das três formas, o Zé Pilintra tem um ponto comum. Pertence à linha das almas na Umbanda como um todo. Estão sempre prontos a auxiliar no benefício da humanidade. É visto como protetor dos pobres, favorecendo e sendo referência nas classes menos favorecidas em geral.
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