Astrologia, meu ofício
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Por Tiná Silva
Instagram: Casa Astrológica
É com muito respeito a esse grandioso saber milenar que busco desempenhar meu ofício com a Astrologia. Desde muito jovem, por volta dos treze anos me interessei, busquei por esse conhecimento e adquiri formação profissional na vida adulta.
Também sempre fui uma buscadora de autoconhecimento e espiritualidade, conheci e utilizei outros saberes e terapias para desenvolvimento pessoal ou formação complementar, estudei por muitos anos literatura espírita, tive experiências com Xamanismo, meditação, com o Budismo e outras filosofias orientais e adquiri formação em Reiki e Thetahealing. E é com essa perspectiva de respeito pelo ser autêntico que se baseia meu trabalho hoje com foco em Astrologia e Thetahealing.
Eu atuo com a Astrologia ocidental, a qual considera o zodíaco tropical, sendo os signos divisões do espaço, (faixas celestes) de um círculo com nome de Eclíptica que é o caminho que os planetas aparentemente seguem no céu, um círculo com 360°, rota aparente do Sol sob o ponto de vista da Terra, com os 12 signos ocupando 30° cada, sendo áries o primeiro desta faixa.
A arte expressa a visão de mundo de cada artista
A interpretação de Mapas na Astrologia é considerada como arte em minha visão e na de muitos outros astrólogos que já tive conhecimento, pois a arte expressa a visão de mundo de cada artista, se um Mapa tiver mais de uma interpretação de astrólogos diferentes, haverá interpretações únicas mesmo considerando as mesmas bases de conhecimento. No entanto, sua construção, ou seja, seus cálculos, gráficos, estatísticas e probabilidades envolvendo todo o acompanhamento histórico e observações se enquadram não como arte, mas como uma outra perspectiva. Haja vista que hoje em dia os parâmetros da ciência vêm mudando, principalmente após descoberta da física quântica, a qual podemos considerar como uma parcela em analogia para a Astrologia, no sentido de ambas tratarem de probabilidades, tendências e possibilidades.
Os Mapas Natais, consideram o momento de nascimento do ser, por isso o nome Mapa Natal, porém, popularmente conhecido como Mapa Astral. Com base no ponto de vista da Astrologia, a primeira respiração do bebê é o primeiro momento da existência individualizada e devido a possíveis arredondamentos no momento do registro do horário de nascimento, em muitos casos é necessário utilizar a técnica de Retificação Horária, que verifica o momento mais exato, podendo corrigir ou validar os minutos dentro de uma margem de trinta minutos para mais ou para menos.
A Astrologia é baseada nas respostas que a Terra dá, em padrões observados repetidos ao longo da história. Não dá para estudar Astrologia sem levar em conta o contexto histórico e cultural seja de uma nação, seja de um indivíduo.
Astrologia também é história, também é cultura.
Todas as posições astrológicas desempenham uma função, nos indicam potenciais a serem explorados, fluxos favoráveis, tendências de acontecimentos, situações desafiadoras entre outras, por isso nenhum Mapa deve ser considerado ruim, a Astrologia indica possibilidades, mas como vamos passar pela situação é uma escolha nossa. Busco trazer a perspectiva de desenvolvimento e oportunidade sem o cunho fatalista, buscando a prática da comunicação não violenta, porém, realista.
Em minha experiência com atendimentos percebo o quanto a Astrologia contribui para uma maior conexão consigo ou uma reconexão, pois em muitos casos características de um indivíduo levantadas na análise de um Mapa, podem estar adormecidas, esquecidas para a pessoa, porém, latentes e ao se reconectar com essa essência autêntica, acontece muitas vezes um resgate de auto estima, força e ímpeto. As tendências analisadas também ajudam a clarear nosso propósito, mas há de se levar em conta o livre arbítrio o qual quanto mais nos conhecemos, mais o praticamos de maneira consciente, navegando entre o determinismo e o indeterminismo dos faróis da Astrologia.
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